domingo, 29 de novembro de 2009

Estrias, gordura localizada e facidez? Prazer! Carboxterpia!




É um método - não cirúrgico - onde o Dióxido de Carbono (CO2 - Gás Carbônico) é injetado no tecido sub-cutâneo por uma fina agulha (igual à de aplicar insulina). Do ponto da injeção, o gás se espalha rapidamente para as áreas próximas. A aplicação segue princípios parecidos com os da lipoaspiração, para obter melhores resultados.

O gás carbônico destrói mecanicamente as células de gordura, e tem efeito vasodilatador. Com isso, acontece o aumento da circulação sanguínea e maior fluxo de oxigênio. O aumento do fluxo elimina a formação de fluído entre as células e o resultado é a diminuição das células gordurosas.
Aconselha-se fazer drenagem linfática após 2 dias da aplicação do carbox. Com isso, a gordura que é transformada em líquido é eliminada na urina e nas fezes. Estima-se que o tratamento de carboxiterapia resolva 40% em muitos casos (principalmente de estrias e celulite), e somado à drenagem linfática esse número sobe para 50 à 60%.
A Hipercapnia induzida pelo dióxido de carbono promove Vasodilatação com conseqüente Aumento do fluxo sangüíneo da hipoderme.
O CO² medicinal é um gás atóxico, não embólico amplamente aplicado em medicina e isento de efeitos sistêmicos nas doses empregadas.
O método é empregado no tratamento da P.E.F.S. ( CELULITE ), pré e pós lipoaspiração e flacidez cutânea.
Em geral nota-se uma sensível melhora da qualidade da pele do contorno e redução de medidas.
Este processo fisiológico resulta em:
· Redução da celulite devido a melhora da circulação local;
· Diminuição da gordura localizada pela ativação do metabolismo de quebra da gordura;
· Melhora da flacidez pela formação de fibras de colágeno devido ao descolamento da pele que ocorre com a dispersão do gás carbônico injetado;
· Aquecimento e vermelhidão local melhorando a oxigenação tecidual.
Por se tratar da injeção de um gás exalado fisiologicamente na respiração, a carboxiterapia não apresenta contra- indicações.
Contudo por ser uma técnica injetável apresenta alguns efeitos colaterais como: dor local e presença de hematomas que desaparecem após alguns dias da aplicação. Portanto, pacientes que apresentem distúrbios da coagulação sanguínea e doenças graves ou baixa imunidade severa devem evitar esta técnica. Gestantes também não devem se submeter a este tratamento.
Efeitos como calor local e vermelhidão imediatamente após a aplicação são desejáveis e não significam alergias.
Autora: Ft. Olga Ediélica

quinta-feira, 12 de novembro de 2009


ABRASÃO QUÍMICA OU MECÂNICA DA PELE
Peeling da face
Atualmente, esta conduta ocupa um lugar de destaque dentre as demais indicações de cirurgia estética pela maior conscientização das pacientes e cirurgiões quanto aos resultados oferecidos. Atualmente a abrasão química ou mecânica da pele é bastante ponderada antes de ser indicada, levando-se em consideração a análise de fatores como:



•Irregularidade da pele e sua causa: seqüela de espinhas, cicatrizes leves, micro-sulcos, rugas da fronte e ao redor dos olhos, rugas gerais, etc.

• Tipo étnico do(a) paciente: as pessoas de pele morena ou orientais são mais propícios às complicações tipo "manchas". Dai, a menor incidência de sua indicação em países tropicais (Brasil, etc.).

• Tipo de atividade profissional do(a) paciente, pois os pacientes são orientados a terem repouso do sol por um período de tempo (1 mês a depender do peeling mais superficial ou mais profundo).

• Presença de fatores locais que contra-indiquem o ato (presença de manchas claras ou escuras em outras áreas, cicatrizes inestéticas, etc.)

• Motivação do (a) paciente. A abrasão poderá ser indicada em 1 ou mais sessões, com intervalos variáveis de acordo com o caso do paciente (pode ser de 3 semanas até 45 dias). Quanto mais grave, maior a necessidade de mais sessões.
Poderá ser realizada sob anestesia local ou geral (abrasão mecânica), ou mesmo no consultório sem necessidade de anestesia (peeling químico).
Durante um período de 4 meses, deverá ser evitada a exposição ao sol, a fim de se evitar o aparecimento de manchas na pele. Atualmente não se indica a abrasão da face simultaneamente à cirurgia do rejuvenescimento. Geralmente se recomenda um intervalo de 2 meses entre uma conduta e outra. Raros casos (micro-sulcos peri-bucais) são feitos simultaneamente.
Tratando-se de conduta que exige o esclarecimento de detalhes sobre o resultado a ser oferecido, normalmente solicita-se dos (as) pacientes que exponham todas suas dúvidas durante a primeira consulta.